quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Interações com Wii
domingo, 23 de dezembro de 2007
O recall que saiu pela culatra
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Viral por uma boa causa
Segundo o figura descreve na sua página no MySpace, ele já recebeu diversos contatos de jornais, sites, televisões de todo mundo para fazer uma entrevista e contar essa história.
Por isso, ajudem o pobre rapaz a realizar uma das maiores fantasias masculinas. Faça um idiota um homem feliz!
Verdades sobre o Gol
Photoshop online
terça-feira, 20 de novembro de 2007
O misterioso novo filme do criador do Lost
Agora foi liberado o segundo vídeo, agora já mostrando o nome do filme: "Cloverfield". Só que esse vídeo é ainda mais intrigante. Ele dura pouco mais de dois minutos. Em seu começo, surge na tela a mensagem de que veremos cenas extraídas de diversas câmeras econtradas numa tal área 447 - "área anteriormente conhecida como Central Park". A partir daí, surge uma montagem com várias cenas de catástrofes: luzes, explosões, pessoas correndo... Há também helicópteros e soldados disparando metralhadoras apontadas para o alto - e tudo parece indicar que eles estão combatendo alguma espécie de monstro... Detalhe, notem que aos 1:29 do vídeo, entre os prédios aparece bem rápido o tal monstro. Tem que ter olho bom para ver...
No vídeo há também um depoimento de um certo Rob Hawkings - personagem que apareceu em uma festa de despedida no primeiro trailer. Desta vez, olhando para câmera, Hawkings diz: "Possivelmente há sete horas atrás, algo atacou a cidade. Se vocês encontraram essa filmagem, se vocês estão assistindo a essa filmagem, então devem saber mais do que eu a respeito".
"Cloverfield" será lançado nos Estados Unidos dia 18 de janeiro de 2008, e ainda não tem previsão de estréia no Brasil. Dei uma olhada hoje e tem vários outros pequenos vídeos de promoção do filme. Vale a pena ver e também olhar os comentários e os vídeos de sacanagem que os caras fazem (tem um que é o meu preferido).
O mais legal dessa história é que o JJ Abrams deu uma entrevista recentemente no qual ele comenta que existem diversos sites espalhados pela web com dicas sobre o filme. Um desses sites já foi descoberto.
Parece que ele curtiu todo o boca-a-boca gerado pelo Lost e aprendeu bem como utilizar a web como ferramenta de promoção para o filme.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Divagações sobre o mercado fonográfico
Uma das grandes crises geradas pelo surgimento da Internet está no mercado fonográfico. Através de tecnologias P2P e outras formas de compartilhamento de arquivos, ficou cada vez mais inviável a tentativa de controlar a disseminação gratuita de conteúdo de áudio pela web. Isso hoje é uma realidade contra a qual não adianta mais tentar-se combater. Ponto.
No entanto, essa nova realidade nos obriga a fazer algumas reflexões importantes sobre o que está em jogo e como seria um possível cenário dentro dessa realidade.
Primeiramente, gostaria de tratar o assunto do ponto de vista do usuário. Inegavelmente é uma enorme vantagem para o usuário o fato dele poder consumir um produto sem que precise pagar algo por isso. Essa realmente é a grande vantagem, inegavelmente. No entanto, essa necessidade não surgiu com a Internet. Ela apenas foi potencializada pela sua tecnologia. Quem, nos anos 80 e 90, não gravou uma fita cassete com um disco de uma banda que gostasse, mas não tinha dinheiro, interesse ou acesso para comprar o seu CD/LP? Claro que a escala era muito menor, o que não significava um dano à indústria fonográfica. No entanto, o importante é que ali já estava presente a necessidade. Ela sempre existiu, não surgiu com a Internet.
Nesse exemplo, entra um outro ponto fundamental dessa história: o acesso. Antigamente ficávamos reféns das gravadoras. Se a banda que eu gostasse não tivesse o seu CD lançado nacionalmente, tínhamos que comprar a sua versão importada. E ela custava caro pra caramba! Isso para não dizer quando a gravadora fazia um péssimo trabalho de divulgação. Às vezes tinha que ficar esperando meses até que finalmente o CD chegasse às lojas. Aliás, as próprias lojas não ajudavam muito, pois normalmente só disponibilizavam álbuns de grandes artistas em seu acervo. As lojas mais especializadas também eram muito caras, pois sabiam que o seu produto era raro. Quem gosta de algum gênero musicial um pouco mais “underground” e viveu nos anos 80 e 90 sabe do que estou falando. Nesse sentido, podemos dizer que a revolução que acontece agora dá um sentimento de vingança para quem passou por tudo isso. Agora nós temos o poder!
Mas isso nos remete ao ponto de vista do artista. É inegável que os downloads gratuitos estão tirando dinheiro dos artistas. A venda de CDs sempre foi uma das principais fontes de renda dos artistas. No entanto, ela trouxe alguns pontos bastante positivos ao meio artístico, os quais gostaria de compartilhar com vocês logo abaixo.
- Mais pessoas têm acesso ao trabalho dos artistas. Quem em sã consciência brigaria com o mundo pelo fato de haver mais pessoas ouvindo o seu trabalho? Esse não é o objetivo de qualquer artista? Ter o seu trabalho reconhecido pelo máximo de pessoas possível? E se mais pessoas têm acesso ao seu trabalho, mais elas o disseminam para outras pessoas o que se reflete em maior público em shows, venda de merchandise, etc. Então, de alguma forma, isso pode, sim, estar gerando receita para os artistas. Não diretamente, mas através de outras fontes. Além do fato de que isso permite lançar um trabalho com um menor investimento em promoção.
- O que passa a ter relevância é a música. Para quem faz música de qualidade, isso é um diferencial importante, pois esses vão continuar mantendo uma base consistente de fãs que vão com certeza aumentar com o passar do tempo. No entanto, se você é um artista que precisa ter um clipe superproduzido, com quarenta bailarinos, uma coreografia com conotação sexual, explosões no palco e roupas de moda para se vender, então deve realmente ficar preocupado, pois a imagem perde relevância. Se o futuro por um acaso acabar com as gravadoras (o que acho que não ocorrerá) vai ser difícil emplacar sem o jabá, participando de todos os programas de TV de todos os canais das grandes emissoras. Voltaremos às raízes da música, onde o que importa é a obra do artista.
- Novos artistas podem divulgar os seus trabalhos para mais pessoas. Com um pouco de criatividade e talento, você pode ter os mesmos resultados de divulgação que um artista top, tendo um esforço imensamente inferior de investimento. Quem não conhece o clipe da banda Ok Go! (aquele das esteiras!)? O clipe é tosco, feito em um take com uma única câmera, mas, depois de publicado no Youtube virou fenômento na rede e foi visto por milhões de pessoas que passaram a conhecer o seu trabalho. Alguns gostaram e foram atrás de suas músicas e outros ao menos ficaram com uma boa impressão e uma boa lembrança da banda. Também temos o exemplo da banda Arctic Monkeys que era febre na Internet antes de ser contratada por uma gravadora. Antes da Internet, essas bandas tinham que gravar um CD independente e lutar muito para que uma gravadora se interessasse pelo seu trabalho. E quantas boas bandas não devem ter se perdido pelo fato das gravadoras não demostrarem interesse no seu trabalho, muitas vezes baseado num sentimento do que era “vendável” ou não. Hoje, quem decide se a banda é boa ou não é o público.
Claro que a remuneração é um ponto importante. Mas nesse sentido, já temos algumas experiências interessantes. A banda Radiohead, após o vencimento do seu contrato com a sua gravadora resolveu lançar de forma independente o seu novo álbum. No entanto, antes do lançamento do álbum físico colocou-a para download no seu site, no qual o usuário decide quanto quer pagar por ele. E você pode resolver não pagar nada por ele! E não é que tem gente que paga! Quase metade dos usuários e em média pagaram 2,47 libras. Claro que isso se refere à versão para download, pois o disco com o boxset tem um valor fixado de 40 libras. Mas se o problema são os downloads ilegais, é esse tipo de venda que importa, não? O que der para ganhar de uma fonte que hoje não gera nenhuma receita é lucro! Ainda mais pelo fato de que não se tem quase nenhum custo para a venda. Resultado: esse é o disco com o qual a banda teve o maior retorno financeiro. É claro que devemos considerar que o Radiohead já é uma banda bastante conhecida, mas também temos que ponderar que a sua fama foi feita em uma época diferente da que vivemos atualmente. Será que uma banda não consegue alcançar esse nível de reconhecimento sem uma gravadora, apenas utilizando a web como meio de divulgação? O tempo dirá...
Para fechar as divagações sobre o assunto, gostaria de compartilhar um trecho de uma matéria sobre o assunto que li em uma edição da revista Super Interessante (edição 223) que acho que resume bem esses pontos expostos acima. Na matéria, é citada uma pesquisa realizada por Joel Waldfogel e Rafael Rob da Universidade da Pensilvânia, EUA, que apontou que as redes P2P de fato provocaram uma queda nas vendas dos artistas mais populares, que respondem por uma parcela de 25% do meio musical. No entanto, os outros 75% de músicos menos conhecidos aumentaram suas vendas graças ao maior espaço para divulgação. No entanto, a conclusão mais surpreendente do estudo é que, em geral, essas redes trazem 3 vezes mais ganhos para a sociedade como um todo do que as perdas que provocaram para a indústria musical. Segundo a conclusão dessa pesquisa, não existem mais bandas desconhecidas, seriados antigos ou filmes fora de catálogo. Os consumidores se tornaram mais instruídos, exigentes e seletivos. Tudo está à disposição. O problema é como garantir essas vantagens e ainda recompensar artistas e gravadoras.
Busca por veículos no site da GM
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Tá difícil...
terça-feira, 30 de outubro de 2007
The machine is us/ing us
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Vídeo do Steve Krug
CD: alguém sabe quando é o velório?
Não é aí que mora o perigo. O perigo está no download gratuito. Por quê? Porque ele altera justamente a forma e o hábito de consumo das pessoas e inclusive o formato do próprio produto. Elas não pagam nada para consumir o produto e não vêem nada de errado nisso. Eu baixo, você baixa, todo mundo que tem acesso a um computador e uma conexão razoavelmente rápida em casa, no trabalho ou na casa de um amigo baixa também. E não fica nem vermelho. E nem saímos de casa para isso. Isso sim é democracia! Podemos ouvir tudo o que temos vontade e decidir o que realmente nos interessa e o que não nos interessa. Ruim para aquelas bandas de uma música só...
Também altera o nosso hábito de consumo do produto. A música em formato digital pode ser reproduzida em diferentes mídias. No seu Ipod quando está na academia, no seu celular quando está no ônibus, no seu computador quando está no trabalho, em um CD-RW no seu rádio do carro que toca MP3 e até em CDs, caso você queira. Há alguns anos atrás (não faz muito tempo não, talvez 5 ou 6 anos) em cima da minha mesa eu tinha uma pilha de CDs que eu ouvia durante o trabalho. 10 ou 15 CDs. Hoje eu não tenho nenhum em cima da mesa, mas tenho mais de 100 no meu micro. O que isso significa: que o CD é uma mídia ultrapassada. Fadada a morrer. Só não marcaram a data do enterro ainda.
No entanto, isso nos traz outras reflexões que vou deixar para um outro post. Qual o impacto disso na indústria fonográfica, quando eu baixo o que eu quero, e o produto que eu consumo é exclusivamente a música, sem imagens, displays, brindes, etc? Deixe o seu comentário. Semana que vem posto a minha visão sobre o assunto e o que eu acho que vai acontecer.
Estamos ficando obsoletos...
Mas, afinal, aí está. E é justamente esse tema que gostaria de discutir nesse meu primeiro post (não vou colocar "Hello World", né...). Hoje estava almoçando com meu amigo e colega de trabalho Lucio Aquino e fiz essa frase de impacto: "Lucio, estamos ficando obsoletos!". Ele não concordou muito comigo, mas vamos aos fatos:
1) Eu escrevo no msn, em e-mails e até em torpedos (que foram daquelas coisas que inventaram para ninguém com pouco paciência digitar) com o português correto, com acentuação e pontuação. Tudo certinho. E ainda reviso antes de mandar!
2) Se quero falar com um amigo meu, não mando torpedo. Ligo para ele. Aliás, não consigo entender como uma pessoa pode trocar mensagens como "E aí, o que tu tá fazendo" por celular ao custo de uns R$ 0,25 por mensagem (e essa é só a primeira de muitas mensagens).
3) Não acho que ver um filme no computador possa substituir a experiência de ver um filme no cinema
Além desses exemplos, devo ter outros, mas acho que esses são suficiente para provar o meu ponto de vista: as pessoas da minha geração não são parâmetro para avaliarmos o impacto da web nos hábitos das pessoas. Crescemos em uma época em que o computador era caro pacas. Só os meus colegas mais abonados tinham e olhe lá! Internet então, nem pensar. O fato é que a base da nossa formação foi feita numa realidade que não existe mais. Por isso que por mais que eu seja um profissional que atua no mundo digital e procure me atualizar com as mais diversas tendências e experimentar todas elas para avaliar como posso utilizá-las no meu negócio, ainda tenho resistência em abrir mão de velhos hábitos. Hábitos esses que a geração que hoje está entrando na linha de consumo não tem.
Por isso, quando fizermos avaliações sobre qual será o futuro da indústria fonográfica, indústria cinematográfica, relacionamento com consumidores, temos que nos despir de todo e qualquer pré-conceito que tenhamos. Temos que entender como a nova geração pensa, como eles interagem com o meio para ver realmente o que vai pegar e o que não vai.
Tenho uma filha de 5 anos e é impressionante a facilidade com que ela navega na Internet para jogar em sites como os da Barbie, Polly Pocket, Discovery Kids, etc. Ela ainda não está alfabetizada, por isso ainda pede para eu digitar o endereço dos sites, mas a partir daí ela assume o controle e navega e interage com os sites totalmente sem medo e sem preocupação. Ela sabe que se errar o caminho pode voltar e tentar de novo. Ao contrário da minha mãe que morre de medo do mouse...
Por isso, por mais que estejamos por dentro das tendências, não somos parâmetro para uma análise do futuro. Estamos nos tornando obsoletos, querendo ou não...